quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Séries



                        Deuses e o mundo celestial 

                     de Hélida Félix dos Reis

         
          
                                               Hélida Félix dos Reis é de Contagem, em Minas Gerais

   "Deuses, O que vai mudar os sonhos". Esse o nome da série de livros da escritora Hélida Félix dos Reis, em que nos deparamos com histórias dos deuses do mundo celestial. Todas elas se passam em grandes momentos históricos de nossa civilização: Renascimento, Impérios: Asteca e Maia, e Ditadura. O último livro, quarto da série, mostra o protagonista Lucas morando em Roma, no século XX, como vocalista de uma grande banda de rock.
 

    Como se pode ver, são livros bem culturais e lúdicos, tanto para aqueles que gostam desse universo fantástico dos deuses quanto para os que querem uma obra de punho cultural e transmissor de conhecimento.

     As aventuras da série giram em torno de Lucas, o deus da criação, que na verdade é o grande deus Locs renascido. Lucas viverá aventuras no céu e na terra, enfrentará a deusa da vingança e se apaixonará pela deusa da verdade, num rosário de histórias tecidas pela simples e bela narrativa de Hélida.



                           Apresentação da obra 

     "Deuses" mostra antes de tudo o poder que pode haver nas coisas e como tudo pode mudar completamente num piscar de olhos. O mundo é isso. Um acontecer de acontecimentos e um descobrir de descobertas. Aliás, nessa obra o mundo celeste não era muito diferente da terra. Os deuses não são perfeitos nem idealizados, e há inclusive aqueles que ganham o ódio de quem lê.

      Talvez o que torne "Deuses" tão fascinante seja o que a autora, com palavras bem simples e diretas, quis passar por traz das histórias. Tudo faz sentido na obra, mesmo que no seu tempo certo. Tudo acaba se encaixando. A originalidade e imensa criatividade de Hélida também foi um dos pontos fortes. É incrível tentar imaginar como as ideias brotaram na cabeça dela.

  
"— A vida é um verdadeiro jogo — continuou Kalazar — nós somos jogadores dele, e não importa se somos bons ou maus jogadores, no final todos nós morremos. Mas como desejamos chegar até o fim sem trapacear, optamos por obedecer às regras do jogo. No entanto não podemos confundir regras com destino, o destino é quando podemos jogar de qualquer forma, respeitando ou não às regras, pois chegaremos de qualquer maneira no mesmo resultado, no entanto, o destino não existe, existe o futuro, e quem o constrói somos nós com as nossas regras."